3:45 da manhã,
23 de dezembro de 2015.
Sabe o mais engraçado? Já faz tanto tempo
e mesmo assim, em uma quarta-feira qualquer no fim do ano, estou ouvindo uma
música que gosto e lembrando de você. Ainda não decidi o quanto isso é ruim.
Talvez não seja um grão de mostarda, mas talvez seja a muralha da China. Ainda
não decidi.
Ainda não decidi, depois de quase um ano
sem você, se devo te extinguir da minha vida ou se te deixo por perto. Não sei
se te deixo remar para muito longe de mim ou se te coloco em uma piscina que eu
sabia os metros e a profundidade.
Não sei se te digo adeus ou se te beijo e
peço para voltar, se sorrio e digo: “estou bem sem você” ou se grito chorando:
“preciso de você mais do que oxigênio”.
Eu sei, sempre fui tão confusa o tempo
todo...
Mas em meio a tantas escolhas, pensamentos
e choros eu escolhi te olhar voar para longe.
Aprendi que pássaros são mais bonitos no
céu, voando e não presos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário